Segredos do Enem para quem fará vestibular

Em provas como a do Enem é sempre importante acompanhar as melhores dicas que os professores podem dar. Seguir em canais, buscar informações é só o começo. Minha sugestão nos últimos anos tem sido o curso Segredos do Enem. Nele os estudantes têm acesso a diversas ferramentas que contribuem para que o aprendizado seja mais rápido e eficaz. Por isso mesmo que alio esta dica a muitos outros exercícios como o que ilustra este artigo. Comece agora mesmo.

Exercícios de interpretação de texto

TEXTO XIII

Nem todas as plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano; por isso é preciso fazer uma estruturação dos canteiros a fim de manter-se o equilíbrio das plantações. Com o sistema indicado, não faltarão verduras durante todo ano, sejam folhas, legumes ou tubérculos.

(Irineu Fabichak, in Horticultura ao Alcance de Todos)

59) Segundo o texto:

a) todas as plantas hortícolas não se dão bem durante todo o ano.

b) todas as plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano.

c) todas as plantas hortícolas se dão mal durante todo o ano.

d) algumas plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano.

e) nenhuma planta hortícola se dá mal durante todo o ano.

60) Para manter o equilíbrio das plantações é necessário:

a) estruturar de maneira mais lógica e racional os canteiros.

b) fazer mais canteiros, mas ordenando-os de maneira lógica e

racional.

c) fazer o plantio em épocas diferentes.

d) construir canteiros emparelhados.

e) manter sempre limpos os canteiros

61) A conjunção “por isso” só não pode ser substituída por:

a) portanto

b) logo

c) então

d) porque

e) assim

62) Segundo o último parágrafo do texto:

a) tubérculos não são verduras.

b) legumes são o mesmo que tubérculos.

c) folhas, legumes e tubérculos são a mesma coisa.

d) haverá verduras o ano todo, inclusive folhas, legumes e tubérculos.

e) haverá folhas, legumes e tubérculos o ano todo.

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Gabarito dos exercícios

Texto XIII

59) Letra d

A primeira oração do texto diz: “Nem todas as plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano...” Então, deduz-se, algumas se dão bem durante todo o ano. O fato de o autor escrever “nem todas” elimina todas as outras opções da questão. Convém ainda destacar que as opções a e c têm mesmo sentido: é uma questão de palavras.

60) Letra a

A resposta se justifica com a passagem “fazer uma estruturação dos canteiros a fim de manter-se o equilíbrio das plantações”. Na letra a isso é dito, porém com outras palavras.

61) Letra d

Por isso é conjunção coordenativa conclusiva. Também o são: portanto, logo, então e assim, pelo menos nesse texto, que não teria o seu sentido alterado. A palavra porque nunca tem esse valor de conclusão; o texto com ela ficaria sem coesão e coerência.

62) Letra e

Verduras é, segundo o texto, o nome genérico para folhas, legumes e tubérculos. A letra a pode ser logo eliminada, já que os tubérculos são um tipo de verdura. As opções b e c são eliminadas pois eles não são a mesma coisa; todos são tipos de verduras, mas são tipos diferentes. Na letra d, a palavra inclusive altera o sentido do texto, em que aparece sejam. A letra e aponta exatamente o que diz o final do texto: haverá equivale a não faltarão.

Interpretação de texto camoniano

Gosto de fazer com meus alunos alguns exercícios de interpretação de textos literários porque exigem dos candidatos no vestibular conhecimentos que não se baseiam apenas em identificar o período escrito ou mesmo a quem pertence o texto. sei que por muito tempo foi assim, mas nos exercícios aqui do site e também no curso descomplica, o melhor curso Descomplica para o Enem, você poderá ver a importância desses escritor português.

Atividade com poema de Camões


QUESTÃO 05 (Descritor: Interpretar alternativas em relação ao texto dado.)
 
Nível de dificuldade: médio.

Assunto: Camões Lírico – Redondilhas.

Luís Vaz de Camões (séc. XVI), poeta clássico português, em sua obra lírica, escreveu sonetos e redondilhas. Nestas, manteve os versos curtos escritos em Portugal desde a Idade Média.
 
No poema a seguir, seu mote é um ditado popular existente à época (a 1ª estrofe). Leia-o com atenção.
 
Perdigão perdeu a pena
 
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
 
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
 
Quis voar a ua alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
CAMÕES, Luís Vaz de. “Perdigão perdeu a pena”.
 
In Lírica. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 1996, p.87.

Analise as alternativas abaixo e assinale a CORRETA.

a) Perdigão teve um destino ruim por ser humilde.
b) A repetição da palavra “pena” é um problema estilístico.
c) O poema apresenta polissemia e metáforas.
d) Quando se queixa, Perdigão se aquece com a lenha.
e) “Depenado” e “penado” pertencem ao mesmo grupo semântico.

Gabarito do exercício de Literatura




QUESTÃO 05
C
 

Como interpretar a lírica camoniana.

Esta é uma questão bastante interessante nas aulas de Literatura que tenho dado no Ensino Médio de uma escola confessional na qual o vestibular não é visto como se fosse algo essencial à vida do estudante. Reforço o discurso de que a Educação precisa ser integral e que somente terão sucesso nos vestibulares aqueles que se prepararem física e espiritualmente além do conhecimento acadêmico. Nos exercícios que publico aqui no site sempre levanto esta discussão e não seria diferente hoje. Assim como no Descomplica, aqui prezamos pelo bem estar do aluno.
 

QUESTÃO 03 

Nível de dificuldade: difícil.

Assunto: Camões épico – Os Lusíadas.
 
Relacione as estrofes de Os Lusíadas aos episódios que a elas se referem.

I) “Mas um velho de aspecto venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do esperto peito:”

II) “Não acabava, quando ua figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura;
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má e a cor terrena e pálida;
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.”

III) "A que novos desastres determinas
De levar estes reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas
Debaixo d’algum nome preminente?
Que promessas de reinos e de minas
De ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? Que histórias?
Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?”

IV) “E fareis claro o Rei que tanto amais,
Agora cos conselhos bem cuidados,
Agora co as espadas, que imortais
Vos farão, como os vossos já passados.
Impossibilidades não façais,
Que quem quis, sempre pôde; e numerados
Sereis entre os Heróis esclarecidos
E nesta Ilha de Vênus recebidos.”

V) “Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.”

VI) “Tomando-o pela mão, o leva e guia
Para o cume dum monte alto e divino,
No qual uma rica fábrica se erguia,
De cristal toda e de ouro puro e fino.
A maior parte aqui passam do dia,
Em doces jogos e em prazer contínuo.
Ela nos paços logra seus amores,
As outras pelas sombras, entre as flores.”

1. “A morte de Inês de Castro”
2. “O Velho do Restelo”
3. “O Gigante Adamastor”
4. “A Ilha dos Amores”
5. “A Máquina do Mundo”

a) I – 2; II – 3; III – 2; IV - 5; V – 1; VI – 4.
b) I – 5; II – 1; III – 2; IV - 2; V – 1; VI – 4.
c) I – 2; II – 3; III – 5; IV - 5; V – 4; VI – 1.
d) I – 4; II – 3; III – 5; IV - 1; V – 2; VI – 3.
e) I – 1; II – 2; III – 4; IV - 5; V – 3; VI – 1.

QUESTÃO 04
 
Nível de dificuldade: média.

Assunto: Camões Épico X “O Homem, As Viagens” (Drummond).

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), importante poeta brasileiro, em “O Homem, as Viagens”, propõe um diálogo com Os Lusíadas, do poeta clássico Luís Vaz de Camões. As partes grifadas, inclusive, são citações do poema épico português.

O Homem; As Viagens
 
Carlos Drummond de Andrade
 
O homem, bicho da Terra tão pequeno
Chateia-se na Terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a Lua
Desce cauteloso na Lua
Pisa na Lua
Planta bandeirola na Lua
Experimenta a Lua
Coloniza a Lua
Civiliza a Lua
Humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
Pisa em Marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
Vê o visto — é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-Terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
Só para tever?
Não-vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o Sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
Do Solar a colonizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
A perene, insuspeitada alegria
De con-viver.

http://letras.terra.com.br/carlos-drummond-de-andrade/807510/ (Acesso em 17 de maio de 2010)

Leia as alternativas a seguir e assinale a CORRETA.

a) O eu lírico de Os Lusíadas narra as viagens de Pedro Álvares Cabral (o herói) e a história do povo português.
b) O eu lírico de “O Homem, As Viagens” mostra um homem feliz com suas conquistas, lutando por mais coisas.
c) Os Lusíadas é um texto todo otimista, diferente do poema de Drummond, que traz um ar de desconfiança na última estrofe.
d) “O Homem, As Viagens”, como faz o poema épico camoniano, discute apenas viagens em busca de bens materiais.
e) Os dois poemas mostram o homem em busca de algo, sejam elementos materiais ou autoconhecimento.

Gabarito dos exercícios 



QUESTÃO 03
A
QUESTÃO 04
E

Exercícios de identificar tema central de uma dissertação

exercício-enem-interpretacao-descomplica (13)Algumas questões são bastante importantes quando pensamos na participação do candidato no Enem. Uma delas é que durante a inscrição do Enem 2017 o participante criará uma senha pessoal e receberá o número de inscrição. Esta informação deve ser guardada para acessar o acompanhamento de inscrição bem como acessar os demais programas educacionais pretendidos pelo participante. O local de prova será informado no cartão de confirmação que será enviado no e-mail informado em até 30 dias da data das provas do exame. Será responsabilidade do participante conferir o local no e-mail ou na página de acompanhamento de inscrição.

Questões de Português com gabarito

AS QUESTÕES DE 33 A 36 DEVEM SER RESPONDIDAS COM BASE NO TEXTO VII.

TEXTO VII

ASPECTOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Conhecimentos envolvidos no processo de produção do discurso escrito

Cecilia Goulart (UFF)

O conhecimento do discurso oral que a criança possui ao entrar para a escola a caracteriza como participante de um grupo social, no qual ela se reconhece como integrante, assim como é reconhecida. Seu modo de falar, sua cultura oral, se organiza como um sistema de referências, identificando-a socialmente.

É compreensível que a criança se utilize dos conhecimentos que detém como usuária da linguagem oral, para refletir e começar a usar a linguagem escrita. Ela deve ir aprendendo, aos poucos, que estes conhecimentos não podem ser simplesmente transferidos para a linguagem escrita, até porque não lhe são suficientes. Os conhecimentos necessários para a produção do texto oral diferem daqueles necessários ao texto escrito. Há aproximações e afastamentos que são dependentes do gênero de texto que vai ser produzido e das condições de produção do mesmo. Há textos que são escritos de modo altamente informal, como bilhetes para pessoas próximas, e há textos orais produzidos de modo bastante formal, isto é, com um forte controle sobre os aspectos gramaticais e sobre as palavras que estão sendo utilizadas. Logo, não podemos falar em uma oposição da língua oral em relação à língua escrita, mas de um contínuo com semelhanças, diferenças e particularidades. Os processos de produção das duas modalidades da linguagem verbal, por sua vez, demandam conhecimentos e reflexões diversas.

Apresentamos, abaixo, em linhas gerais e amplas, diferentes tipos de conhecimentos que estão envolvidos na produção escrita do texto, salientando que os organizamos separadamente para fins de exposição, por isso, em alguns momentos, os conhecimentos se superpõem. Na verdade, no momento de produção do discurso, os vários conhecimentos coexistem e interagem complexamente.

(a) conhecimento da linguagem escrita como uma nova forma de linguagem, consagrada socialmente, para ler e dizer o conhecimento de mundo; esta linguagem, como espaço de interlocução, pressupõe um determinado leitor, o conhecimento deste leitor e a relação escritor/leitor;

(b) conhecimento relativo às especificidades da produção do texto escrito, em relação à produção do texto oral, ressaltando-se que aquele é produzido distante da situação de enunciação, o que exclui a possibilidade de uso de procedimentos paralingüísticos (gestos, entonação e outros), além da falta de fluxo contínuo falante/ouvinte que cria a possibilidade simultânea de auto-correções e reelaborações;

(c) conhecimento do sistema alfabético-ortográfico da língua portuguesa, de critérios de segmentação de palavras e das arbitrariedades de ambos;

(d) conhecimento relativo à organização dos variados tipos de textos, tanto em nível de orientação gráfico-espacial, quanto em nível discursivo, considerando-se a hierarquização, a organização e a recorrência das informações;

(e) conhecimento relativo à coerência e coesão textual escrita, tanto em nível local, quanto em nível sintático-discursivo (gerador de diferentes textualidades). Incluo aqui os sinais de pontuação.

Assim, o aprendizado de produzir textos é complexo por envolver uma gama enorme de conhecimentos e a coordenação destes conhecimentos.

(FORTALEZA. Secretaria de Educação. Coordenadoria de estudos e normas pedagógicas. Proposta curricular – ensino de língua materna nas séries iniciais. 2 ed. Fortaleza, 1998. Cap. 02, p. 14-15, apud GOULART, Cecília. ASPECTOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO. Fortaleza, Programa de Inovações no Ensino de Língua Materna.)

QUESTÃO 33 (Descritor: depreender idéia central de um texto e produzir uma síntese adequada do texto.)

Assunto: Como se produz sentido/procedimento de leitura/resumo.

Leia o texto acima e faça, na margem, sumarizações parciais. Em seguida, produza um RESUMO que faça referência ao texto de origem e que seja adequado à recuperação de suas idéias centrais. Tenha como destinatário o seu professor, portanto, seu resumo deve estar construído de forma a permitir uma compreensão global do texto.

Releia o seguinte trecho do texto para responder às questões 34 e 35:

“Há textos que são escritos de modo altamente informal, como bilhetes para pessoas próximas, e há textos orais produzidos de modo bastante formal, isto é, com um forte controle sobre os aspectos gramaticais e sobre as palavras que estão sendo utilizadas. Logo, não podemos falar em uma oposição da língua oral em relação à língua escrita, mas de um contínuo com semelhanças, diferenças e particularidades. Os processos de produção das duas modalidades da linguagem verbal, por sua vez, demandam conhecimentos e reflexões diversas.”

QUESTÃO 34 (Descritor: depreender idéia central de um texto e produzir uma síntese adequada do texto.)

Assunto: Língua Portuguesa: variação e mudança/procedimento de leitura/contínuos.

Com base no trecho apresentado e nos tópicos trabalhados em sala sobre variação lingüística, faça o que se pede.

A) Defina e exemplifique, com uma situação cotidiana, o contínuo rural-urbano.

B) Defina e exemplifique, com uma situação cotidiana, o contínuo oralidade-letramento.

C) Defina e exemplifique, com uma situação cotidiana, grau de planejamento e monitoração estilística.


QUESTÃO 35 (Descritor: relacionar o texto ao conceito previamente apresentado.)

Assunto: Língua portuguesa: variação e mudança/procedimento de leitura/contínuos.

As concepções de contínuo rural-urbano, oralidade-letramento e grau de planejamento e monitorações estilísticas evidenciam algumas das possíveis variações a que uma língua está exposta. Qual dessas concepções teria uma relação mais direta com o trecho apresentado? Justifique a sua resposta.

QUESTÃO 36 (Descritor: relacionar texto com os seus elementos de produção.)

Assunto: Como se produz sentido/procedimento de leitura.

Antecipar o conteúdo, o destinatário previsto, o suporte e o objetivo do texto são estratégias que facilitam a leitura. Considerando o que você leu e as indicações da fonte, responda:

A) Que tipo de profissional poderia ter escrito esse texto?

B) Em que suporte o texto circulou originalmente?

C) Qual é o leitor previsto para o texto?

D) O que muda na leitura do texto, considerando-se o leitor previsto para a leitura e um aluno do ensino médio?

AS QUESTÕES 37 A 39 DEVEM SER RESPONDIDAS COM BASE NO TEXTO VII.

TEXTO VII

“A redução da maioridade penal não resolveria os problemas do país. Ainda que muitas pessoas acreditem ser este o caminho, é evidente que ele, por si só, não resolveria o problema da criminalidade no país. Falta investimento em educação, por exemplo. E o que isso tem a ver com a maioridade penal? Tudo. A população de baixa escolaridade está mais exposta ao crime. Se o governo somar esforços para melhorar o acesso e a permanência do jovem nas escolas brasileiras, talvez o número de criminosos menores de idade diminua.”

( Revista Veja, 28/11/2007)

QUESTÃO 37 (Descritor: identificar e analisar recursos da linguagem dentro da construção do texto.)

Assunto: Ancoragem enunciativa/modalização.

Releia o primeiro período do texto. Se o verbo destacado fosse substituído por “resolverá”, haveria alteração de sentido na idéia apresentada? Justifique.

QUESTÃO 38 (Descritor: identificar e analisar processos de formação de palavras.)

Assunto: Formação de palavras.

IDENTIFIQUE o processo de formação das palavras destacadas no seguinte trecho do texto: “(...)não resolveria o problema da criminalidade no país. Falta investimento em educação, por exemplo. E o que isso tem a ver com a maioridade penal?”. Em seguida, EXPLIQUE as diferenças entre os processos de composição e os de derivação. Use exemplos de palavras do texto para fundamentar sua resposta.

Gabarito dos exercícios

QUESTÃO 33

O professor deve avaliar se o aluno manipulou adequadamente os dados fornecidos e se o texto produzido está compatível com o gênero proposto.

QUESTÃO 34

A) Trata-se das variações de ordem rural e/ ou urbana que se manifestam em um contínuo. Assim, um texto ou uma fala pode sofrer mais ou menos influência do ambiente rural em função de diversos fatores.

B) Trata-se das variações decorrentes da influência da escrita em contextos de fala. Assim, um texto pode ser oralizado, sofrendo influência escrita ou oral, com menor nível de planejamento.

C) Trata-se do nível de planejamento, seja dos textos escritos, seja dos oralizados, considerando-se a situação discursiva.

QUESTÃO 35

O trecho do texto evidencia o conceito de grau de planejamento e monitoração estilística, uma vez que a situação discursiva é determinante do registro lingüístico a ser empregado.

QUESTÃO 36

A) Estudiosos da Língua Portuguesa, lingüistas, professores de português.

B) Originalmente, o texto fazia parte de uma coletânea de artigos intitulada “Aspectos do processo de produção”.

C) Especialistas da área da linguagem.

D) O leitor previsto tem maior domínio sobre o tema, o que permite uma compreensão mais aprofundada acerca do tema, já que há um conhecimento prévio sobre o assunto enfocado na produção.

QUESTÃO 37

Haveria alteração, pois “resolveria” sugere hipótese, no entanto “resolverá” sugere certeza.

QUESTÃO 38

Criminalidade é formada por derivação sufixal, maioridade é formada por composição por justaposição. Na derivação, há apenas uma base e a ele se acrescentam afixos; na composição, ocorre a junção de mais de uma base. O aluno deve exemplificar com vocábulos do texto.

Guia sobre funções da linguagem

É bastante importante que qualquer um que seja candidato no Enem se prepare adequadamente para fazer as provas de Redação e também as de outras áreas. O preparo vai além de saber simplesmente qual a estrutura do texto. O aluno precisa ainda entender quais os mecanismos que permitem fazer e entender os textos corretamente. A compreensão das funções da linguagem, por exemplo, é requisito para a construção de um texto nota 1000. Neste artigo, vou começar a falar desses assunto.

Guia sobre funções da linguagem

De acordo com a intenção do falante, com as escolhas e combinações realizadas e com os elementos da comunicação sobre os quais se centra a mensagem, é possível reconhecer diferentes funções da linguagem.

Importante

Veremos, a seguir, as seis funções básicas da linguagem. Entretanto, como afirma o linguista Roman Jakobson, "dificilmente lograríamos [...] encontrar mensagens verbais que preenchessem uma única função. A diversidade reside não no monopólio de alguma dessas diversas funções, mas numa diferente ordem hierárquica de funções. A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante", (Jakobson, Roman. Linguística e comunicação. são Paulo: Cultrix, 1970. p. 123.)
Isto é, em uma mesma mensagem verbal, é possível reconhecer sempre mais de uma função. Por outro lado, em toda mensagem prevalece uma das seis funções.

Função referencial - a mensagem centrada na informação

http://queropassar.net/descomplica-funciona/
A mais comum das funções da linguagem é a que se volta para a informação, para o próprio contexto. A intenção é transmitir ao interlocutor dados da realidade de uma forma direta e objetiva, com palavras empregadas em seu sentido denotativo. Quando isso ocorre, fica caracterizada a função referencial.

Referente: "A linguagem consiste numa operação pela qual os homens se comunicam a respeito dos objetos da realidade interior ou exterior sem interferência direta deles. Essa operação não manifesta o real, mas o transforma, o real, a coisa, é o referente. Através da linguagem, une-se uma imagem acústica a determinado conteúdo de pensamento, que é a representação mental do referente".
Enciclopédia Mirador Internacional

Na função referencial, normalmente prevalece o texto escrito em terceira pessoa, como nos casos de trabalhos científicos e noticiários jornalísticos. Isso significa que o texto estará centrado no referente, ou seja, naquilo de que se fala (a terceira pessoa gramatical). Prevalece a ordem direta e o sentido denotativo das palavras (daí a função referencial também ser chamada denotativa), como se observa no texto a seguir:

USP cria tecnologia para monitorar via PC temperatura de animais
Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP de Pirassununga estão monitorando a temperatura de animais a distância, via computador. O sistema, inédito no mundo, está sendo testado em dez vacas leiteiras da raça holandesa.
Por meio de chips e sensores, um software recebe informações sobre a temperatura do animal. Esses dados podem ser usados para melhorar o manejo, proporcionando mais conforto ao rebanho e aumento da produção. O equipamento deverá ser validado até o final de 2004, com previsão de disposição para escala industrial já em 2005.
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762ul964.jhtm>. Acesso em: 30 maio 2004.

Descomplica ensina a fazer um texto coeso

Este é um artigo que aborda os principais processos de coesão e coerência textual que fazem um texto atender às competências exigidas pelo Enem e, assim, o aluno obter uma nota boa na redação do Enem já em seu primeiro ano. É importante que não deixemos de lado os bons hábitos de estudo para que os resultados sejam ainda melhores. Não basta decorar a matéria, é preciso aprendê-la. Sabemos que o texto é um conjunto harmônico de elementos, associados entre si por processos de coordenação ou subordinação. Os fonemas (sons da fala), representados graficamente pelas letras, se unem constituindo as palavras. Estas, por sua vez, ligam-se para formar as orações, que passam a se agrupar constituindo os períodos. A reunião de períodos dá origem aos parágrafos. Estes também se unem, e temos então o conjunto final, que é o texto.

No meio de tudo isso, há certos elementos que permitem que o texto seja inteligível, com suas partes devidamente relacionadas. Se a ligação entre as partes do texto não for bem feita, o sentido lógico será prejudicado. Observe atentamente o trecho seguinte.

Levantamos muito cedo. Fazia frio e a água havia congelado nas torneiras. Até os animais, acostumados com baixas temperaturas, permaneciam, preguiçosamente, em suas tocas. Apesar disso, deixamos de fazer nossa caminhada matinal com as crianças.

O trecho é composto por vários períodos, agrupados em dois segmentos distintos. No primeiro, fala-se do frio intenso e suas consequências; no segundo, a decisão de não fazer a caminhada matinal. O que aparece para fazer a ligação entre esses dois segmentos? A locução apesar disso. Ora, esse termo tem valor concessivo, liga duas coisas contraditórias, opostas; mas o que segue a ele é uma consequência do frio que fazia naquela manhã. Dessa forma, no lugar de apesar disso, deveríamos usar por isso, por causa disso, em virtude disso etc.

Conclui-se o seguinte: as partes do texto não estavam devidamente ligadas. Diz-se então que faltou coesão textual.

Conseqüentemente, o trecho ficou sem coerência, isto é, sem sentido lógico.

Resumindo, podemos dizer que a coesão é a ligação, a união entre partes de um texto; coerência é o sentido lógico, o nexo.
 

Elementos conectores

É extremamente importante, para que se penetre no texto, uma noção segura dos recursos de que a língua dispõe para estabelecer a coesão textual. Aliás, esse termo é ainda mais amplo: qualquer vínculo estabelecido entre as palavras, as orações, os períodos ou os parágrafos podemos chamar de coesão. Toda palavra ou expressão que se refere a coisas passadas no texto, ou mesmo às que ainda virão, são elementos conectores. Os termos a que eles se referem podem ser chamados de referentes. 

Muita atenção, pois, com os conectores. Eis os mais importantes:

1) Pronomes pessoais, retos ou oblíquos

Ex.: Meu filho está na escola. Ele tem uma prova hoje.
Ele = meu filho (referente)

Carlos trouxe o memorando e o entregou ao chefe.
O = memorando (referente)

2) Pronomes possessivos

Ex.: Pedro, chegou a sua maior oportunidade.
Sua = Pedro (de Pedro)

3) Pronomes demonstrativos

Os demonstrativos estão entre os mais importantes conectores da língua portuguesa. Frequentemente se criam questões de interpretação ou compreensão com base em seu emprego. Veja os casos seguintes.

a) O filho está demorando, e isso preocupa a mãe.
Isso = O filho está demorando.

b) Isto preocupa a mãe: o filho está demorando.
Isto = o filho está demorando.

Parecidos, não é mesmo? A diferença é que isso (esse, esses, essa, essas) é usado para fazer referência a coisas ou fatos passados no texto. Isto (este, estes, esta, estas) refere-se a coisas ou fatos que ainda aparecerão. Embora se faça uma certa confusão hoje em dia, o seu emprego adequado é exatamente o que acabamos de expor.

c) O homem e a mulher estavam sorrindo. Aquele porque foi promovido; esta por ter recebido um presente.
Aquele = homem
esta = mulher

Temos aqui uma situação especial de coesão: evitar a repetição de termos por meio do emprego de este (estes, esta, estas) e aquele (aqueles, aquela, aquelas). Não se usa, aqui, o pronome esse (esses, essa, essas). Com relação ao exemplo, a palavra aquele refere-se ao termo mais afastado (homem), enquanto esta, ao mais próximo (mulher). Semelhante correlação também pode ser feita com numerais (primeiro e segundo) ou com pronomes indefinidos (um e outro).

4) Pronomes indefinidos

Ex.: Naquela época, os homens, as mulheres, as crianças, todos acreditavam na vitória.
todos = homens, mulheres, crianças

5) Pronomes relativos

Ex.: Havia ali pessoas que me ajudavam.
que = pessoas

No caso do pronome relativo, o seu referente costuma ser chamado de antecedente.

6) Pronomes interrogativos

Ex.: Quem será responsabilizado? O rapaz do almoxarifado, por não ter conferido os materiais.
Quem = rapaz do almoxarifado

7) Substantivos

Ex.: José e Helena chegaram de férias. Crianças ainda, não entendem o que aconteceu com o professor.
Crianças = José e Helena

8) Advérbios

Ex.: A faculdade ensinou-o a viver. Lá se tornou um homem.
Lá = faculdade

9) Preposições

As preposições ligam palavras dentro de uma mesma oração. Em casos excepcionais, ligam duas orações. Elas não possuem referentes no texto, simplesmente estabelecem vínculos.

Ex.: Preciso de ajuda.
Morreu de frio.

Nas duas frases, a preposição liga um verbo a um substantivo. Na primeira, em que introduz um objeto indireto (complemento verbal com preposição exigida pelo verbo), ela é destituída de significado. Diz-se que tem apenas valor relacional. Na segunda, em que introduz um adjunto adverbial, ela possui valor semântico ou nocional, uma vez que a expressão que ela inicia tem um valor de causa. Veja, a seguir, os principais valores semânticos das preposições.

• De causa

Ex.: Perdemos tudo com a seca.

• De matéria

Ex.: Trouxe copos de papel.

• De assunto

Ex.: Falavam de política.

• De fim ou finalidade

Ex.: Vivia para o estudo.

• De meio

Ex.: Falaram por telefone.

• De instrumento

Ex.: Feriu-se com a tesoura.

• De condição

Ex.: Ele não vive sem feijão.

• De posse

Ex.: Achei o livro de André.

• De modo

Ex.: Agiu com tranqüilidade.

• De tempo

Ex.: Retornaram de manhã.

• De companhia

Ex.: Passeou com a irmã.

• De afirmação

Ex.: Irei com certeza.

• De lugar

Ex.: Ele veio de casa.

10) Conjunções e locuções conjuntivas

Conjunção é a palavra que liga duas orações ou, em poucos casos, dois elementos de mesma natureza. è um elemento bastante estudado dentro do conteúdo Descomplica e revisado no site Mais Educativo na preparação para o Enem. Pode-se entender também como a palavra que introduz uma oração, que pode ser coordenada ou subordinada. Não vai nos interessar aqui essa distinção. Se desejar, consulte o nosso livro Português para Concursos.

É sumamente importante para a interpretação e a compreensão de textos o conhecimento das conjunções e locuções correspondentes.

Chamaremos a todas, simplesmente, conjunções.

Da mesma forma que as preposições, as conjunções não têm referentes propriamente ditos. Cumpre reconhecer o valor de cada uma, para que se entenda o sentido das orações em português e, consequentemente, do texto em que elas aparecem.

COMPARAÇÃO NA REDAÇÃO

Preparar-se adequadamente para os vestibulares passa, inevitavelmente, pelo estudo da linguagem figurada. A interpretação de textos depende demais desse recurso linguístico, pois são muitos os textos literários que usam como forma de evidenciar, aumentar a expressividade. Neste aspecto, além das figuras já mencionadas em outros artigos aqui do site, uma figura de linguagem bastante usada na redação é a metáfora. Cuidado, no entanto, para não fazer o uso dela nos textos dissertativos. Esta modalidade textual, própria de exames vestibulares e do Enem, privilegia o texto argumentativo por ser uma boa maneira de explorar a capacidade do aluno de se colocar criticamente diante de um assunto.

Nas aulas mais avançadas do meu curso de redação e interpretação de textos eu exploro as introduções usando linguagem figurada, mas sempre digo que deve ser um recurso usado com muito cuidado para que não se fuja da modalidade pedida.

Voltando ao assunto do artigo, podemos usar a comparação em vários tipos de textos. 

Comparação é a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança, como na metáfora. Se você for fazer uso de comparações, escolha a conjunção que as introduz em função do tipo de linguagem que está empregada. 
 
Use a comparação, hipotética ou não, quando perceber que estabeleceu entre o ser que você descreve e outro uma semelhança interessante e que ela vai enriquecer seu texto, mas não abuse. Em alguns textos como o dissertativo, dê preferência à linguagem exata, objetiva.
A liberdade das almas, frágil, frágil como o vidro.
A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.
As chamas, como língua de monstro, saíam pelas janelas.

COMO COMEÇAR UMA REDAÇÃO

A brincadeira é válida. Quantos não são os jovens que treinaram durante todo o Ensino Médio, fizeram redações semanais, simulados e os ditos "testões", mas na hora de fazer o texto no vestibular empacam e não sai uma mísera linha com a mesma qualidade que havia quando o vestibulando não estava numa sala com mais uma centena de concorrentes? Enfim, o que fazer diante disso? Uma boa dica é ler posts que falam como fazer uma redação nota 10 no vestibular.
Recebi essa "brincadeira" por e-mail e repasso para vocês:
"Uma redação não é nenhum bicho de sete cabeças. Respire fundo. Três vezes. Devagarinho. Deixe o ar chegar lá em baixo, no fundão da barriga. Visualize o umbigo. Sorria para ele. Por dentro e por fora. Escolha uma frase bem atraente. Pode ser uma declaração, uma citação, uma pergunta, um verso, a letra de uma música. Depois desenvolva o seu tema. Cada ideia num parágrafo. Por fim, conclua. Com fecho de ouro."

CARACTERIZAÇÃO DAS PERSONAGENS NA REDAÇÃO

Como se faz a caracterização das personagens num texto? Ela pode aparecer em diversos tipos de textos. Seja na descrição, na narração e até na dissertação, caracterização das personagens é um recurso bastante expressivo e, muitas vezes, argumentativo. Falava disse em algumas de minhas aulas no Ensino Médio. Neste post, você verá alguns exemplos de caracterização de personagens. Estes exemplos bem que poderiam ser usados em propostas de redação narrativa como as que tenho postado nos meus blogs.

Uma dica preciosa para fazer bem a caracterização das personagens na redação, é procurar dar, às suas personagens, uma linguagem não só adequada, mas, também, colorida por imagens pertinentes, ligadas a elas e ao assunto. Veja os exemplos abaixo:
A senhora soltou um pequeno grito, e o rapaz, de vermelho que estava, fez-se cor de cera; mas Botelho procurou tranquiliza-los.
O primeiro raio do sol encontrou Tapirapé moreno, pele molhada, com cabelo e olho bem cor de noite sem lua, sentado na folha redonda do mururu.

COLOQUIALISMO NA REDAÇÃO DO VESTIBULAR

É bastante comum que os alunos perguntem acerca do uso de gírias ou de termos mais coloquiais em seus textos. Pra que vejamos como este é um assunto que paira sobre um terreno pantanoso, nesta semana na sala dos professores tivemos um embate que, se não fosse o sinal, teria chegado a vias de fato. Brincadeira. A discussão toda girou em torno do tipo de linguagem que o professor deve usar com os alunos em sala de aula. Um amigo, “caipira do pé vermeio” dizia que ele tinha identidade e que assumia que falava errado mesmo e que isso era sinal de que ele tinha orgulho do que era.

Eu e uma professora de Matemática discordamos veementemente desse discurso. Língua é roupa e como tal tem hora e lugar para ser usada. Não entrarei no mérito dos teóricos da linguagem. Vou me ater ao contexto de produção. Sala de aula é lugar em que os alunos recebem um “modelo” de linguagem e a prendem que há o momento certo e este está condicionado a diversos fatores, inclusive de intimidade entre os falantes.

É por isso que, ao produzir o texto, a redação no vestibular, você deve observar quem são os interlocutores e seu discurso no texto deve ser adequado à personagem que deseja construir.
Uso da língua na forma como é escrita, ou seja, é uma armadilha para o aluno o emprego de termos coloquiais, gíria e jargão. Expressões coloquiais só são aceitas na reprodução de diálogos. Isso não significa que o texto tenha de ser empolado, de difícil entendimento. 
 
Por fim, evite usar as expressões: só que, que nem, é o seguinte, etc.