COMPARAÇÃO NA REDAÇÃO


Preparar-se adequadamente para os vestibulares passa, inevitavelmente, pelo estudo da linguagem figurada. A interpretação de textos depende demais desse recurso linguístico, pois são muitos os textos literários que usam como forma de evidenciar, aumentar a expressividade. Neste aspecto, além das figuras já mencionadas em outros artigos aqui do site, uma figura de linguagem bastante usada na redação é a metáfora. Cuidado, no entanto, para não fazer o uso dela nos textos dissertativos. Esta modalidade textual, própria de exames vestibulares e do Enem, privilegia o texto argumentativo por ser uma boa maneira de explorar a capacidade do aluno de se colocar criticamente diante de um assunto.

Nas aulas mais avançadas do meu curso de redação e interpretação de textos eu exploro as introduções usando linguagem figurada, mas sempre digo que deve ser um recurso usado com muito cuidado para que não se fuja da modalidade pedida.

Voltando ao assunto do artigo, podemos usar a comparação em vários tipos de textos. 

Comparação é a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança, como na metáfora. Se você for fazer uso de comparações, escolha a conjunção que as introduz em função do tipo de linguagem que está empregada. 
 
Use a comparação, hipotética ou não, quando perceber que estabeleceu entre o ser que você descreve e outro uma semelhança interessante e que ela vai enriquecer seu texto, mas não abuse. Em alguns textos como o dissertativo, dê preferência à linguagem exata, objetiva.
A liberdade das almas, frágil, frágil como o vidro.
A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.
As chamas, como língua de monstro, saíam pelas janelas.

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