Interpretação de texto camoniano


Gosto de fazer com meus alunos alguns exercícios de interpretação de textos literários porque exigem dos candidatos no vestibular conhecimentos que não se baseiam apenas em identificar o período escrito ou mesmo a quem pertence o texto. sei que por muito tempo foi assim, mas nos exercícios aqui do site e também no curso descomplica, o melhor curso Descomplica para o Enem, você poderá ver a importância desses escritor português.

Atividade com poema de Camões


QUESTÃO 05 (Descritor: Interpretar alternativas em relação ao texto dado.)
 
Nível de dificuldade: médio.

Assunto: Camões Lírico – Redondilhas.

Luís Vaz de Camões (séc. XVI), poeta clássico português, em sua obra lírica, escreveu sonetos e redondilhas. Nestas, manteve os versos curtos escritos em Portugal desde a Idade Média.
 
No poema a seguir, seu mote é um ditado popular existente à época (a 1ª estrofe). Leia-o com atenção.
 
Perdigão perdeu a pena
 
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
 
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
 
Quis voar a ua alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
CAMÕES, Luís Vaz de. “Perdigão perdeu a pena”.
 
In Lírica. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 1996, p.87.

Analise as alternativas abaixo e assinale a CORRETA.

a) Perdigão teve um destino ruim por ser humilde.
b) A repetição da palavra “pena” é um problema estilístico.
c) O poema apresenta polissemia e metáforas.
d) Quando se queixa, Perdigão se aquece com a lenha.
e) “Depenado” e “penado” pertencem ao mesmo grupo semântico.

Gabarito do exercício de Literatura




QUESTÃO 05
C
 

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